terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Café.

Há quem goste de café amargo, sem açúcar. Puro mesmo.
Mas, de amarga já chega a vida, não é?
Eu, não. Gosto de café com adoçante (para não engordar); expresso; forte.
Impressionante como água depois do café é um ritual para mim...

Mas, não vim para falar do café, nem para dizer que por trás de uma xícara deste liquido, há outros encantamentos: há os rituais, as tradições, as delicadezas e gentilezas de se oferecer um café; as cafeterias, que são um charme; a união entre xícaras; a força da cafeína e a "dependência" que ele nos traz.

Voltei para contar que depois de uma maré de coisas ruins, de atribulações com a minha aprovação no quarto ano da faculdade, consegui superá-las uma a uma. Inclusive garantir minha vaga no quinto ano sem exames nem nada.
Era como matar um leão por dia.

Porém, o final do ano se aproxima e com ele, algumas coisas que me deixam feliz: meu aniversário, férias, festas etc. Décimo terceiro. (risos)
O bom de tudo isso é que, depois de tantas coisas, as nossas forças se renovam a cada batalha. Que venham as próximas.


Um beijo com sabor de café, chocolate e menta.

domingo, 11 de outubro de 2009

Namorar devia ser lema.

Danusa Leão, que me encanta todos os domingos na Folha de São Paulo, hoje o fez com maestria.
Falava a escritora que namorar devia ser um lema, mas advertia que não escrevia sobre namoros com conotações sexuais, necessariamente.
Dizia que o "namorar" a que se referia, era o namoro à vida, às pessoas - desde as próximas e até o flanelinha.
Contava com minúcias sobre acontecimentos com amigas e os "namoros" em diversos lugares.
O mais engraçado foi quando disse que, uma amiga, resolveu tomar uma água em um restaurante numa de suas viagens estrangeiras. Perguntou ao garçon quanto custava a água que bebeu. E ele, graciosamente, respondeu: "Para você, 400 liras".
Ela, que tinha marido, filhos e estava de volta para casa, jamais pensou em abandonar tudo e viver um romance, mas que gostou, ah, gostou.
É desse namoro que falava Danusa. Dessa arte de colocar um pouco de "amor" nas coisas. De dizer com doçura, o que muitos fariam amargamente.
De dizer com sorriso largo no rosto, ao sentar para tomar uma caipirinha: "será que vocês teriam aqueles pêssegos suculentos para eu tomar uma caipirinha?"

E é assim que, a vida fica mais gostosa da viver. É como diz a escritora, uma "alegria de viver".

No fim, ao contrário do início, ela reforça que namorar com conotação sexual é melhor ainda.
(risos)

domingo, 28 de junho de 2009

Mosqueteiro!

Ontem eu fui assim. Mosqueteiro!

domingo, 21 de junho de 2009

Telegrama

Ao som do Zeca Baleiro: "Telegrama".

Zeca, sua voz inconfundível e "Telegrama" tem me feito pensar algumas coisas.
Receber um telegrama com aquelas palavras é motivo para colocar qualquer um em pensamentos extraordinários. É como se mandar flores ao delegado e beijar o português da padaria fosse algo comum. É como se bater na porta do vizinho e desejar bom dia, fosse algo que enchesse o coração de alegria a ponto de querer gritar aos quatro cantos que é feliz.
Feliz por ter recebido um telegrama com algumas palavras.
Desenfrear-se diante de uma doçura é algo que todos nós imaginamos cometer um dia. Abrir uma carta, arquitetar o sorriso mais bonito e correr, em busca do inalcançável. Abraçar o próprio corpo e inventar a própria felicidade.
Talvez estejamos recebendo 'telegramas' todos os dias. Acontece que, ainda assim, estamos cada dia "mais sem graça que a top model magrela da passarela..."



quarta-feira, 3 de junho de 2009

Eu que não sei nada do amor.

Tomei coragem e resolvi falar do amor.
Eu que não sei nada do amor, resolvi dar meus "pitacos" e dizer o que me passa pela cabeça. É claro que já pensei em escrever sobre isso, mas acontece que perderia meu anonimato e talvez pudesse revelar minha identidade, principalmente quanto aos sentimentos - algo muito delicado.
Só posso dizer que o amor é uma exceção. Amar não significa dizer que, a cada paixão, teremos um novo amor. Amores são casos raros e que se revelam das formas mais inusitadas possíveis. Por aquela pessoa que você jamais pensava que poderia amar. Nasce de reiterados contatos, como nasce de apenas um contato. De igual modo, nasce de contato (físico) algum.
Amor é o se preocupar com os sentimentos da outra pessoa. É sentir saudades e calafrios.
Nem se diga que amor, amor mesmo, é aquele voraz dos romances "água com açúcar". Não! Amor são simples atos, misturados com palavras e principalmente pelas sensações que a outra pessoa te traz.
Amor, não custa dizer, é exceção. Encantamentos, paixões, delírios, romances, águas com açúcar, esses, sim, são corriqueiros.
Talvez seja por isso que os poetas falam tanto do amor. Se não fosse exceção, não teriam se desdobrado para desvendá-lo. É daí que nasce a necessidade de se comemorar o amor; as bodas de ouro e o laços invisíveis que unem duas pessoas.

É isso.
Por quem não sabe (quase) nada do amor.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Sorrindo para a vida.


É! Eu que achava que a gripe não ia me pegar, me enganei...
Ela vem, nos embala e nos deixa "entregues". O que eu mais quero é cama, cobertor, sossego, bebida quente e remédios. Sou hipocondríaco.
Talvez seja por isso que os remédios já não me façam mais efeitos.
Nesse meio tempo, senti necessidade de escrever. Escrever sobre mim; sobre o tempo; sobre o avião que se perdeu rumo à Paris. Sobre a faculdade e a minha preocupação com o exame da ordem.
Sobre a doçura com que muitas pessoas me desejam "bom dia". Sobre as coisas simples da vida. Meus planos para o futuro, a começar do presente. Sobre o friozinho que me agrada.
Sobre o "Elas cantam Roberto", que foi magnífico. Sobre o meu trabalho. Não, este último, não. Pelo menos não agora, rs
Dietas. Sim, voltei com a minha heroica e mesopotâmica ideia de voltar a emagrecer. Preciso. Aguardem!
No mais, nada.
Quando eu sarar, eu volto.
Uma bitoca!

domingo, 15 de março de 2009

Quando que eu vou parar?

Aninha não estava errada quando cantava:

"quando eu vou parar e olhar pra mim; ficar de fora e olhar por dentro, se eu não consigo organizar minhas ideias; se eu não posso; se eu esqueço de mim?
Eu pensei que fosse forte, mas eu não sou..."

Mas, quem é que é forte?
Quem é extremamente forte (ou egoísta) para dizer que nunca deixou de olhar para si?
Eu não sou. Aliás, nunca achei que fosse.
Sempre olhei para a dor do outro. Olhei para o frio e para a falta de amor.
Escancarei sorrisos pra quem não devia e ousei concordar com Luis Fernando Veríssimo, quando ele dizia que um dia descobriria que valeu a pena doar-se às pessoas; às amizades e ao amor.
Decifrei o indecifrável e voltei para dentro de mim.

O bom de tudo isso é que há sempre a vontade, a chance e o desejo de voltar-se pra si mesmo.
Descobrir que no fundo, lá dentro, o que vale mesmo é parar, olhar pra si e ser feliz.

Bom, se o Veríssimo está certo, não sei.
Mas, que eu parei e olhei pra mim, eu parei. E como olhei.

domingo, 1 de março de 2009

Interior

"Um passado e um laço.
Pensamentos vazios e um momento.
O resgate de uma força viva, ainda que bastante fria.
O engate da felicidade e a sensação de estar por um fio.
Alguém. Ninguém.
No fim, eu mesmo."

(Por mim, sempre)

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Meu eu.



As minhas manias e as minhas teimosias. Os meus defeitos e relapsos.
Meus deslizes, minhas grosserias e os meus pensamentos desajustados.
Minhas manhas e os meus caprichos.
Minhas vontades loucas e os meus gostos. Meus costumes estranhos.
Minha vida corrida. Minha vontade de deixar tudo ao léu.
As ausências. Os contatos frustrados. Os e-mails, recados, sms não respondidos.
O telefone no silencioso. O 'ocupado' no MSN.
As saídas com os amigos. As viagens inesperadas. A ingenuidade com a sua cantada.
O desprendimento ao amor.
Minhas correções ortográficas. Minhas ideias para apelidos engraçados.


Por outro lado, minha doçura e delicadeza.
Meu sorriso e minha atenção.
Minhas palavras e o meu carinho.
Meus afagos e minhas caretas. Minha vontade de abraçar.
Meu 'bom dia' no celular.
Minhas músicas. Meus textos.
Clarice, sempre presente.
Meus mimos e agrados. Meu senso de humor.
Minha constante felicidade. Minha alegria.
Leveza. Espontaneidade.
Meu coração. Minhas saudades.


Como tudo na vida, existem dois lados da moeda.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Ano com cheiro de novo!

(Reveillón - 2009)

Roupas bonitas, coloridas. Cada uma com o seu significado. Promessas de emagrecer no próximo ano. Vontade de desejar um ótimo ano para qualquer um, mas com toda a felicidade do mundo. É o único momento em que tudo, eu disse tudo, fica para trás. Eu comecei meu ano bem e devo confessar que somente para "anos", gosto de números ímpares. Acredito que esse será O ano.

E que venha dois mil e INOVE!

"...marcas do que se foi; sonhos que vamos ter..."