domingo, 15 de março de 2009

Quando que eu vou parar?

Aninha não estava errada quando cantava:

"quando eu vou parar e olhar pra mim; ficar de fora e olhar por dentro, se eu não consigo organizar minhas ideias; se eu não posso; se eu esqueço de mim?
Eu pensei que fosse forte, mas eu não sou..."

Mas, quem é que é forte?
Quem é extremamente forte (ou egoísta) para dizer que nunca deixou de olhar para si?
Eu não sou. Aliás, nunca achei que fosse.
Sempre olhei para a dor do outro. Olhei para o frio e para a falta de amor.
Escancarei sorrisos pra quem não devia e ousei concordar com Luis Fernando Veríssimo, quando ele dizia que um dia descobriria que valeu a pena doar-se às pessoas; às amizades e ao amor.
Decifrei o indecifrável e voltei para dentro de mim.

O bom de tudo isso é que há sempre a vontade, a chance e o desejo de voltar-se pra si mesmo.
Descobrir que no fundo, lá dentro, o que vale mesmo é parar, olhar pra si e ser feliz.

Bom, se o Veríssimo está certo, não sei.
Mas, que eu parei e olhei pra mim, eu parei. E como olhei.

domingo, 1 de março de 2009

Interior

"Um passado e um laço.
Pensamentos vazios e um momento.
O resgate de uma força viva, ainda que bastante fria.
O engate da felicidade e a sensação de estar por um fio.
Alguém. Ninguém.
No fim, eu mesmo."

(Por mim, sempre)