Aninha não estava errada quando cantava:
"quando eu vou parar e olhar pra mim; ficar de fora e olhar por dentro, se eu não consigo organizar minhas ideias; se eu não posso; se eu esqueço de mim?
Eu pensei que fosse forte, mas eu não sou..."
Mas, quem é que é forte?
Quem é extremamente forte (ou egoísta) para dizer que nunca deixou de olhar para si?
Eu não sou. Aliás, nunca achei que fosse.
Sempre olhei para a dor do outro. Olhei para o frio e para a falta de amor.
Escancarei sorrisos pra quem não devia e ousei concordar com Luis Fernando Veríssimo, quando ele dizia que um dia descobriria que valeu a pena doar-se às pessoas; às amizades e ao amor.
Decifrei o indecifrável e voltei para dentro de mim.
O bom de tudo isso é que há sempre a vontade, a chance e o desejo de voltar-se pra si mesmo.
Descobrir que no fundo, lá dentro, o que vale mesmo é parar, olhar pra si e ser feliz.
Bom, se o Veríssimo está certo, não sei.
Mas, que eu parei e olhei pra mim, eu parei. E como olhei.
domingo, 15 de março de 2009
domingo, 1 de março de 2009
Interior
"Um passado e um laço.
Pensamentos vazios e um momento.
O resgate de uma força viva, ainda que bastante fria.
O engate da felicidade e a sensação de estar por um fio.
Alguém. Ninguém.
No fim, eu mesmo."
(Por mim, sempre)
Pensamentos vazios e um momento.
O resgate de uma força viva, ainda que bastante fria.
O engate da felicidade e a sensação de estar por um fio.
Alguém. Ninguém.
No fim, eu mesmo."
(Por mim, sempre)
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