domingo, 12 de dezembro de 2010

Meu aniversário

Não podia deixar de registrar a data mais especial do ano: meu aniversário.
É um 'post' rápido, porque estou extremamente cansado, já que as comemorações começaram sexta-feira. Dia doze teve mais do que vinte e quatro horas esse ano!
Obrigado pelo carinho. Foi o melhor aniversário que já tive.

Uma bitoca.
Amo vocês. E não é pouco.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dezembro

Dezembro é, sem dúvidas, o mês mais colorido para mim. Primeiro, porque é meu aniversário. Segundo, porque é mês de férias.
E eu devo dar a mão à palmatória: porque é verão.
Não que eu ame o verão, mas é que ele tem uma energia que contagia.
Não posso me esquecer do Natal e das festas. É época de festejar o novo, de renovar as energias, de sorrir pra vida e de comprar roupas novas.
Os enfeites e as luzes reacendem o espírito festivo e as rabanadas e panetones se encarregam de deixar nossos dias mais doces.
Épocas de décimo terceiro. Épocas de viagens, planos de um futuro bom e de casa cheia.

Enfim, é o mês que eu mais gosto! E que este seja, ainda, mais bonito. Por muitos motivos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Caio Fernando Abreu

"Acontece que descargas, não quero parecer alarmista, às vezes entopem.
E devolvem justamente aquilo que deveriam levar embora".

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A dor que dói mais

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

(Martha Medeiros)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Além do horizonte

"Além do horizonte, existe um lugar..."

E é com esse pensamento que continuo seguindo.
Deixei meu passado para trás. Despi-me daquela roupa velha.
E espero que o horizonte seja lindo, tranquilo e encantador.

Acreditem: estou bem, bem melhor e que juntando os "caquinhos", as coisas tornam seu curso normal e a vida voltará a me sorrir...

Um beijo doce.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A vida é engraçada, às vezes

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Pensei inúmeras vezes antes de decidir escrever esse texto.
Sei que escrevendo, exponho todo o meu interior. Arranco (como se arrancasse com os dentes) a minha pele.
Mas, como não temos segredos, resolvi escancarar. Resolvi dizer que, sim, cometemos erros.
E somos reincidentes, porque precisamos de várias tentativas frustradas para "cair a ficha".
E como ninguém é de ferro, nos tornamos vulneráveis e qualquer vento é capaz de adoecer. De corpo e alma.
É como se uma camada gélida e triste pairasse sobre o ar. É como se os olhos pedissem lágrimas, mas os canais não conseguissem jorrá-las. É como se nada pudesse ser feito.
Você mesmo busca dentro de si o adulto maduro e experiente que, em outras situações, teria tirado isso de letra. E não o encontra.
Constata-se, assim, que o melhor remédio é o tempo e que além de "ter que aceitar", o melhor é compreender a sistemática do jogo da vida. Aprender que, somos suficientemente capazes de processar o que deve permanecer em nossas vidas e o que deva ser descartado.
Reconhecer que, às vezes, a página não necessita ser virada e, sim, rasgada.
E vislumbrar que, Deus (no seu amor infinito e incondicional) só quer o melhor para a sua vida e, com certeza, isso que tenho vivido não é o melhor para a minha.

Crianças, eu volto com novidades da minha nova fase.
Dessa coisa que eles chamam de "redescobrir a vida".

Beijos doces.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Hoje vou de perfil do Orkut.

.Você pode perder uma chance, uma oportunidade, um emprego ou um amor.Afinal, perder faz parte da vida. O que você não pode perder é a esperança.Esperança na vida, em você mesmo. Esperança na infinita possibilidade de se transformar, de recomeçar; de tentar de novo.De reconhecer seus próprios erros, porque reconhecendo-os você deixa de renunciar à sua capacidade de transformação.Não pode perder o brilho e o amor próprio - até então mascarados. Perdidos. Empoeirados.Sim, o amor próprio. O amor divino, completo, único por você mesmo.Nele encontram-se todas as energias que movem o mundo. Que movem a sua vida.E redescobrir-se todos os dias é difícil porque implicam mudanças, mas é extremamente necessário. É saudável. É um espetáculo.É por isso que a vida está aí, batendo na sua porta, no seu rosto e muitas vezes sorrindo pra você. E ela faz um convite que consiste em aproveitá-la até a última gota.Eu vou. E você, vem comigo?

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Deborah


Minha superamiga Deborah, que significa abelha.
Não sei se haveria melhor definição para o seu nome! É, literalmente, uma abelhinha.
Um beijo, amiga.
[Dar uma repaginada nas fotos no blog, de vez em quando, é bom]

domingo, 8 de agosto de 2010

MAS HÁ A VIDA


"Mas há a vida que é para ser imensamente vivida, há o amor. Há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata."

(Clarice Lispector - "A Descoberta do Mundo", que é atualmente meu livro de cabeceira)
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Ao som de: "Mais que a mim" - Ana Carolina e Maria Gadú.


domingo, 1 de agosto de 2010

Antes de partir



Que a Samanta é minha musa inspiradora (por muitos motivos), todo mundo já sabe. Da nossa amizade mais do que verdadeira (e acima de todas as coisas), também. Agora, o que ninguém sabe é que, hoje, chorei ao ver o filme que ela me indicou: "Antes de partir". O filme conta a história de dois grandes amigos, que construiram a amizade na dificuldade (em meio ao clima frio de um leito hospitalar, diagnósticos de câncer e sessões de quimioterapia). Desenganados pelos médicos e com prognóstico de um ano de vida para cada um, lançaram-se ao mundo. Munidos de uma lista de "desejos", realizaram as maiores aventuras, vivendo um dia por vez. Riscavam todos os desejos, um a um, como fazemos com uma lista de compras no supermercado. Todos estariam se perguntando: mas o que tem de tão importante nisso? Para mim, muitas coisas. Você, Samanta, me trouxe esse desejo ardente de perceber que a vida é tão deliciosa, surpreendente e mais, muito mais do que vemos pelos nossos ingênuos olhos. Ingênuos, porque não sabemos nada do que ela nos preparou e tem a nos preparar. Trouxe-me a sabedoria de enxergar a importância de uma amizade e mais: de uma amizade aventureira. De aventuras e vivências. De viver a vida até o último suspiro. Não havia filme melhor para me indicar. Escrevo o texto, agora, porque ao acabar de vê-lo não tinha condições. Não tinha apenas "olhos marejados", mas um rosto lavado. Tinha uma alma lavada e um coração aberto. E eu posso dizer que você me abriu os olhos para muitas coisas. E ouso dizer que, se chegares ao céu, poderá dizer com veemência que, sim, você trouxe alegria para a vida de alguém. Para a minha vida! Te amo numa distância daqui a Iporá, Fortaleza, Iporá, Fortaleza de novo (porque lá cometeremos as nossas maiores aventuras) e Conchas, num vai e volta sem fim. Cuida de você pra mim?

terça-feira, 20 de julho de 2010

Dos amigos, o dia.


"Na prosperidade, os nossos amigos conhecem-nos; na adversidade, nós conhecemos os nossos amigos".(Churton Collins)

Agradeço a Deus pelos meus amigos que, nas horas mais difíceis, souberam enxugar as minhas lágrimas, ouvir meus desabafos e me ofereceram colo. Souberam brindar e aplaudir as minhas vitórias, encorajando-me a desabravar os desafios. Todos, sem distinções: Feliz Dia do Amigo.

PS. Embora o dia do amigo, amigo mesmo, seja todo dia.

sábado, 19 de junho de 2010

"Eu estava aqui o tempo todo, só você não viu..."


Na Sua Estante
Pitty
Composição: Pitty

Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres e outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

terça-feira, 9 de março de 2010

Constatações

É natural deste blog trazer aos posts, as "pequenas expressões". Trazer, ainda, as pequenas impressões de tudo o que se vê por aí.
Longe de eu ser o dono da verdade, mas quanto mais o tempo passa, mais eu constato a veracidade das teorias acerca da vida que levo comigo.
Mais eu vejo que não se pode esperar por nada e o que vier é lucro. E aí, você se surpreenderá de forma positiva e não se decepcionará.

E além: que decepção não mata; ensina a viver.

domingo, 7 de março de 2010

Hoje eu ouvi você.

I love you baby
And if it's quite all right
I need you baby
To warm the lonely night
I love you baby
Trust in me when I say

(Can't Take My Eyes Off You
The Supremes)


Hoje eu ouvi um pouquinho de você.
De você, que está em mim. E do meu eu que está em você.
E um pouco de nós, que está nesta canção.

Te amo, de coração gordo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Justiça, que de cega não tem nada.

Uma amiga me surpreendeu com um e-mail de uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, onde um Desembargador proferiu uma brilhante decisão. Tratava-se de uma negativa do Juiz em conceder a gratuidade da justiça a um pobre menino - filho de marceneiro -, que havia perdido seu pai num acidente, numa dessas voltas (a pé) do trabalho para a casa. O pobre menino, apesar de ter constituído advogado particular, não tinha condições de arcar com as custas do processo.
A lei é clara que a mera declaração exime a pessoa de ter que arcar com as custas do processo. Porém, há Juízes e Juízes por aí. Uns querem inovar, outros legislar. Há, ainda, aqueles que fecham os olhos. O menino, órfão de pai, queria apenas uma pensão - de um salário mínimo - daquele que furtara a vida do seu pai. Para isso, pediu a gratuidade para estar em Juízo.
A decisão é de fina escrita e é diretamente ao pobre menino. O Desembargador fala com propriedade e leveza que também é filho de marceneiro e discorre suas dificuldades, em belas palavras direcionadas ao Autor da ação. Parece que ninguém, além do Autor, vai ler aquela decisão. O Julgador é filho de marceneiro como José, pai de Jesus Cristo. Marceneiros que criam mobílias que, hoje, guarnecem os gabinetes dos nossos Julgadores.
Que decisão austera! Louvável!
O Desembargador reformou a decisão do Juiz de Primeiro Grau, concedendo-lhe a gratuidade da justiça para demandar em Juízo sem ter que arcar com as custas processuais. Bárbaro!
Estou até agora estarrecido com tamanha sensibilidade e delicadeza do Desembargador, que dizia de uma forma harmoniosa e contagiante que aquele pobre menino era de muita sorte. Sorte por ter encontrado um Desembargador de coração nobre.
Que delícia saber que a minha Justiça, com jota maiúsculo, de cega não tem nada. Maravilhoso é saber que abracei a melhor profissão do mundo e que, ao mesmo tempo, tendo me deparado com injustiças iguais a essas todos os dias, hei de lutar até morrer.
Parabéns, Desembargador. Parabéns ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Parabéns à nós, meros operadores do Direito - mas, com sonhos e desejos ardentes de trazer a paz social.

"Justiça, se não puder exercê-la quanto devo, que eu consiga amá-la quanto posso" (Autoria Desconhecida)