domingo, 11 de outubro de 2009

Namorar devia ser lema.

Danusa Leão, que me encanta todos os domingos na Folha de São Paulo, hoje o fez com maestria.
Falava a escritora que namorar devia ser um lema, mas advertia que não escrevia sobre namoros com conotações sexuais, necessariamente.
Dizia que o "namorar" a que se referia, era o namoro à vida, às pessoas - desde as próximas e até o flanelinha.
Contava com minúcias sobre acontecimentos com amigas e os "namoros" em diversos lugares.
O mais engraçado foi quando disse que, uma amiga, resolveu tomar uma água em um restaurante numa de suas viagens estrangeiras. Perguntou ao garçon quanto custava a água que bebeu. E ele, graciosamente, respondeu: "Para você, 400 liras".
Ela, que tinha marido, filhos e estava de volta para casa, jamais pensou em abandonar tudo e viver um romance, mas que gostou, ah, gostou.
É desse namoro que falava Danusa. Dessa arte de colocar um pouco de "amor" nas coisas. De dizer com doçura, o que muitos fariam amargamente.
De dizer com sorriso largo no rosto, ao sentar para tomar uma caipirinha: "será que vocês teriam aqueles pêssegos suculentos para eu tomar uma caipirinha?"

E é assim que, a vida fica mais gostosa da viver. É como diz a escritora, uma "alegria de viver".

No fim, ao contrário do início, ela reforça que namorar com conotação sexual é melhor ainda.
(risos)

2 comentários:

Anônimo disse...

é essencial né?
Namoro é uma das coisas mais gostosas da vida.
Apesar de não saber o que é isso algum tempo...tenho essa impressão.!
Hehe

Beijo

Marcelo R. Rezende disse...

Virei fã de Danusa.
Minha mãe diz algo parecido. Ela sempre me fala da paixão que deve existir pela vida e pelo corriqueiro.

Grande Beijo!