quinta-feira, 21 de abril de 2011

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Para Samanta


Não se pode negar que, ultimamente, a vida tem me dado alguns motivos para deixar de sorrir. Mas, muito mais para escancarar sorrisos de ponta à ponta...
Não se retira a possibilidade de alguma influência ou vulnerabilidade afetiva da minha parte, mas posso afirmar que hoje fiquei com os olhos marejados, com o coração pequenininho e com saudades doídas. Doídas e gostosas. O Orkut já não é mais visitado como antes e, por isso, resolvi vasculhá-lo, a fim de descobrir a minha identidade. A quem estou negando enxergar no espelho.
Com essa viagem ao túnel do tempo, descobri você; sua sincera amizade e suas dezenas de depoimentos com palavras doces e que nem consigo repetir.
Muito do que dissemos lá atrás, aconteceu. E eu espero que, hoje, apenas uma coisa não deixe de se consumar: o aumento diário da nossa amizade.
Quero (e desejo) que voltemos a "dançar de rosto colado com a vida"! Lembra disso?!?
Um beijo bom. Receba todo o meu carinho e a minha saudade, ao som de "Love Generation". (Essa você não lembrava!!)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dois mil e onze.

Entrei sem bater. Havia em mim uma grande dificuldade de enxergar a minha casa inabitada há tanto tempo.
Temi encontrá-la destruída e, no meio dos destroços, minhas coisas.
Mesmo temeroso, entrei.
Entrei e descobri que, apesar do tempo, das tempestades, dos ventos, ela estava lá: intacta.
Passei meus dedos sobre o móvel e havia muita poeira sobre ele. Havia, também, teias de aranha.
O cheiro não era agradável, mas reconheci meu lugar. Pensei que, ali, havia sido muito feliz.
E esses primeiros passos me remeteram a muitos passos que ali dei. Passos largos, firmes e muitas vezes apressados.
Passos de quem corria para abrir a porta para as visitas.
Neste pequeno espaço de tempo, onde sequer consegui avistar todos os cômodos, um filme me passou pela cabeça: do quanto eu fui feliz ali.
Das amizades que fiz, dos amores que tive, dos porres que tomei.
Pensei que poderia ter vindo antes. Pensei que não precisava ter deixado chegar neste ponto.
Depois, bem rápido, pensei: minha vida em primeiro lugar e o tempo - ah, o tempo! - é um grande remédio.

Com isso, retomo minha casa, meu blog, minha vida.
Retomo vocês, meus amados. Reassumo meu posto de aventureiro da casa da vida, do amor, da felicidade.
Agarro a chance de um ano incrível e que só depende de mim. Desejo-lhes o melhor.

Um beijo enorme.

Eu voltei.
E desta vez é pra ficar!