segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Frio

Nada como o frio.
É em dias de muito frio que eu paro, penso na vida e vejo que delícia é o inverno. Para mim, não existiria dias quentes (ou muito quentes).
Imagino que delícia seria colocar roupas quentes, tomar café expresso logo de manhã, sentir aquela brisa no rosto, aquele ventinho gelado e os lábios rachados...
Que delícia seria se toda segunda-feira fosse com tempo nublado, com ameaça de chuva (mas só ameaça) e sem sol...
Que gostoso seria se toda cidade fosse Gramado ou Campos do Jordão.
Mas como nem tudo é neve, temos o calor, a primavera e sol - aquele que dizem fazer bem para a pele. Tenho eu minhas dúvidas...

Comecemos a semana bem. E que a notícia do jornal de hoje, de que a primavera será bem fria seja verdade. Tomara!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Hoje eu tô no estilo

(Fotos: Acima: Antes e depois; Abaixo: depois da dieta)

Virei notícia no IG:

Apresento minha versão rechonchuda a vocês. Sim, eu já fui quase 50 kg mais avantajado que hoje...Não adianto nada. Um dia, conto tudo em detalhes para vocês! Inclusive a dica para enxugar 50kg; mandá-los para o espaço e ver a calça sobrando... Obrigado pelo site e pelo jornalista responsável pela matéria. Foi uma delícia participar e ajudar pessoas que querem emagrecer. Não deixem de acessar e tenham um delicioso final de semana...

"Não tenho tempo. Ser feliz me consome" (Lispector, C.)



quinta-feira, 18 de setembro de 2008

para Francisco

Expressões? Muitas.
Dos mais variados tipos. Expressões de amor, de carinho, de afeto...
"Para Francisco" é um blog especial, mágico, encantador e inexplicável. Talvez fosse a coisa mais difícil para eu descrever. Foi num momento bastante corrido, desses do dia-a-dia, que eu o encontrei.
Como se encontrasse um desses sites qualquer. Mas, não era.
Eram textos de uma mãe para o seu filho, sobre o seu pai. Parece uma história normal, mas uma vez mais: NÃO É.
É a história apaixonante de uma mãe, que espera ansiosamente por seu filho, entre os mimos do pai e grande amor de sua vida, mas que antes de dar à luz ao "Cisquinho", esse pai apaixonado os deixa. Os deixa, antes mesmo de conhecer seu filho...
Deixa sentimentos, cartas, e-mails, músicas e memórias, que surgem sempre em forma de textos, escritos pela Cris ao Francisco, que gentilmente escancara sua vida e nos deixa fazer parte de suas intimidades. Impressionante!
Mas o pai de Francisco não é só um pai. É um marido-namorado-amor de Cris. É quem se faz presente todos os dias.
É aquele que parece estar ainda aqui...Seja numa foto, na semelhança com a aparência de outra pessoa, nos seus gostos, nos seus gestos e nas suas palavras! Um verdadeiro e grande homem.
É com toda essa paciência, calma e em palavras doces, que a história se escreve "sozinha"...
Através de todos os momentos, sejam eles pequenos ou grandes, que se constrói uma base sólida para a criação de Francisco. Em meio de todos os afazeres de um lar, problemas e rotinas de uma criança, que Cris concilia tudo e ainda tem tempo para nos presentear com tudo isso...
Enfim, todos os esforços para traduzí-lo, aqui, seriam em vão. Não é possível descrevê-lo. É necessário sentí-lo, como diria Clarice ou eu mesmo.
Todos os dias, religiosamente, tomo uma dose de você, Cris. Fico imaginando que delícia são seus dias, ao lado de Francisco.
Que gostoso é saber que Francisco, apesar da ausência física de seu pai, o terá para sempre em sua vida, orgulhando-se de suas origens. Há sempre um pouco do nosso pai dentro da gente.
Digo isso porque andando, hoje, pela rua (minutos antes desse texto), pude sentir o perfume do meu pai exalado por um outro homem desconhecido. Perfume que ele nem mais usa, mas que me remete à infância. Ao meu pai.
Isso se deve, talvez, pela ausência afetiva dele com a gente, que me faz emocionar cada vez que leio seus textos. Muitos deles terminei com os olhos marejados.
"Para Francisco" não é um blog. São jóias raras descritas, em detalhes, por um coração puro.
Por alguém com sede de descoberta, com ânsia de proteção e que não desiste de desbravar o mundo junto com o seu filho, mostrando que a vida é agora. Que saudade, nem sempre é ter vontade de ter de volta aquilo que se viveu...(frase dita por você, Cris, em outras palavras)

Francisco é um filho de ouro, que se faz admirável por todos. E é com toda essa delicadeza da Cris - que se divide em mil; que é mulher, mãe, filha, profissional exímia e que tem até blog de moda (Hoje vou assim), que eu a apresento a vocês...
Espero que, de coração, dividam suas atenções comigo e com ela (risos), porque basta uma visita para se render aos seus encantos e visitá-la todos os dias.
Ou mais de uma vez por dia.

Cris, você faz meus dias melhores.
Toda homenagem do mundo, seja ela por você, pelo seu blog, pelo seu filho, são mais do que merecidas.

Será que consegui?

http://www.parafrancisco.blogspot.com/
http://www.hojevouassim.blogspot.com/

Foto: Cris com uma flor para Francisco
Do seu próprio blog, para ilustrar um de seus textos.

domingo, 14 de setembro de 2008

Isabellla


Isabella Taviani.
Isabella que me encanta; Isabella que me acalma; Isabella que me faz sorrir e sonhar.
É Isabella Taviani - essa cantora que não é uma garota de Ipanema, mas que é carioca - que me faz viajar pelos seus sons, timbres e letras. É ao som de "digitais", que eu tenho a impressão de que romper com o passado; de ter as digitais raspadas; apagadas e me ver livre de todo e qualquer resquício, que eu começo esse post.
Ao mesmo tempo, é com "Letra sem melodia" que me identifico. É com a vontade de que todos "digaM sim pra mim", que eu encaro a vida, mas sabendo que nem sempre é assim.
Nem sempre o 'sim', vem com a entonação que queremos. Nem sempre o 'sim', vem com o tamanho que queremos.
Há "sim" e "sim´s" na vida. Há tamanhos e tamanhos.
Sonhamos com um laçarote vermelho. E ele não vem.
Isabella, que possui uma voz deliciosamente parecida com a minha musa Ana Carolina (que me perdoará, por não ter postado primeiro sobre ela), me faz entender o quanto é importante cantarolar, ouvir uma música, entendê-la e é isso que tem me feito ouvir uma, duas, três vezes você, Isa.
Já me senti como você, Isabella. Como uma "foto polaroid": morrendo, desaparecendo, jogado no canto de um apartamento. Hoje, talvez, não me sinta mais.
Agora, uma coisa eu garanto: suas músicas são bálsamos para a nossa vida.
É como se tudo o que eu fizesse, quando te ouço, se tornasse mais belo; mais ímpar.
Não consigo ver baixo astral, mesmo que suas músicas sejam lentas. Eu consigo ver paz.
Eu te enxergo linda e coloridamente.
Existem muitas Isabellas por aí tentando receber um "sim".
Tentando raspar "digitais".
E tentando descobrir o porquê existem "letras sem melodia".
E eu, faço só a minha parte. Ouví-la descontroladamente, até mesmo porque, as minhas digitais já foram raspadas; o "sim" já foi dispensado e o melhor de todos: minhas letras TEM melodia!!!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Minhas Queridas

Minhas Queridas, Clarice Lispector.
Talvez eu já tenha dito demais que este livro me encantou. Talvez quem me conheça, saiba o quanto eu o quis ler. Talvez até eu mesmo tenha me cansado dele.
Não por nada, mas porque o leio há tempos...
Clarice, que é minha musa, me encanta a cada linha. É com ela que aprendo o quanto é sublime, mágico e sereno ser amoroso, cordial, expressivo, com as pessoas que mais amamos. Não me parece (nem um pouco) que Clarice queira agradar a todos, principalmente quem possui uma felicidade "digestiva". Clarice, apenas, quer o bem daqueles que estão perto.
Quando digo perto, não digo necessariamente sobre aqueles que estão no nosso convívio diário. Até mesmo porque, neste livro (Minhas Queridas) é retratada a forma que a Autora mantinha laços de amor e amizade com suas irmãs, que estavam aqui no Brasil, enquanto Clarice morava no exterior, em viagens diplomáticas com o marido.
Para Clarice, "não existem lugares, existem pessoas".
É assim que eu começo a enxergar minha vida. É com essa delicadeza e audácia de Clarice que coloco a minha vida nos eixos.
É com o misto de não se saber quem é, por momentos e ser tão íntimo de si mesmo. É como saber escrever sobre você mesmo e, ao mesmo tempo, não se reconhecer na própria escrita.
É com essa profundidade literária que sigo meus passos.
É com todo esse amor invejável da minha musa, que eu encerro este post aqui. Leiam o livro e se deliciem como eu me deliciei.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O começo.


O "Pequenas Expressões" nasce aqui.
Nasce com um misto de alegria, medo. Receio de errar.
Mas nasce com um pingo de esperança, com um 'quê' de desafio. Nasce sem motivo algum, mas com mil e um planos para ser o meu, o seu, o nosso espaço.
Tudo o que há no mundo deve receber um nome. E o "Pequenas Expressões" recebe este nome, porque as minhas expressões são sempre as primeiras; as pequenas; as mais simples. São as minhas impressões, que se transformam em expressões, emoções e, agora, em linhas.
Espero que você sinta-se em casa, como estou me sentindo. É tudo tão novo, bonito, especial e me sinto feliz, familiarizado, apesar de assustado. O novo assusta.
"Expressões-zinhas" é o seu apelido que eu acabo de dar. Ele tem um pouco de mim, do mundo, do meu eu, do meu mundo, do meu interior e daquilo que não faz parte de mim também...
Primeiras, segundas, terceiras e definitivas impressões são os que nos movem, nos guiam e fazem com que tenhamos noção do que aquilo representa aos nossos olhos e refletem em nossos corações.
Que você tenha uma primeira e ótima impressão! Sorte para mim...