segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A vida é engraçada, às vezes

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Pensei inúmeras vezes antes de decidir escrever esse texto.
Sei que escrevendo, exponho todo o meu interior. Arranco (como se arrancasse com os dentes) a minha pele.
Mas, como não temos segredos, resolvi escancarar. Resolvi dizer que, sim, cometemos erros.
E somos reincidentes, porque precisamos de várias tentativas frustradas para "cair a ficha".
E como ninguém é de ferro, nos tornamos vulneráveis e qualquer vento é capaz de adoecer. De corpo e alma.
É como se uma camada gélida e triste pairasse sobre o ar. É como se os olhos pedissem lágrimas, mas os canais não conseguissem jorrá-las. É como se nada pudesse ser feito.
Você mesmo busca dentro de si o adulto maduro e experiente que, em outras situações, teria tirado isso de letra. E não o encontra.
Constata-se, assim, que o melhor remédio é o tempo e que além de "ter que aceitar", o melhor é compreender a sistemática do jogo da vida. Aprender que, somos suficientemente capazes de processar o que deve permanecer em nossas vidas e o que deva ser descartado.
Reconhecer que, às vezes, a página não necessita ser virada e, sim, rasgada.
E vislumbrar que, Deus (no seu amor infinito e incondicional) só quer o melhor para a sua vida e, com certeza, isso que tenho vivido não é o melhor para a minha.

Crianças, eu volto com novidades da minha nova fase.
Dessa coisa que eles chamam de "redescobrir a vida".

Beijos doces.

3 comentários:

Rodrigo disse...

Van!!!

Muito bom isso!

Já dizia Drummond: "Mas certamente pecarei de novo..."

O que importa, é pedir perdão depois e recomeçar!

Adorei o texto!!

=]

Cássia Oliveira disse...

Mas " tudo vale a pena se a alma não é pequena". Grande frase clichê de F. Pessoa. Acho que você deveria passar por isso e mais um pouco: caso contrário não existiria palavra slindas de descobrimento.

Você é um doce

Vandrei disse...

Vocês que são uns doces. E como diria Caio Fernando Abreu "Então, que seja doce."
Que a nossa vida seja muito, mas muito doce.